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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Artigo / Palavra da Fé / Pr. Valdir F. Menezes
Guardado "no deserto"
Todo crente em Jesus precisa saber essa verdade escriturística. Para todos a dinâmica é a mesma na carreira da fé: após o encontro com Jesus, pelo Espírito Santo, o deserto é seu destino. Por que?

“Ora, o menino crescia, e se robustecia em espírito; e habitava nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel”. (Lucas, 1.80).

Nesta manhã pedi ao Espírito Santo que me desse uma palavra para meditar, - em verdade, queria escrever... Ele levou-me ao texto em referência, que é uma palavra “quase” incompreensível e inaceitável ministerialmente para muitos, nos dias de hoje. Uma “palavra fiel” - mas “quase” não digna de toda aceitação. Por que?

Como compreender que um homem, com o ministério de “preparação” dos caminhos para o Senhor Jesus, como João, o Batista, permanecesse a maior parte de sua curta existência “nos desertos” e, segundo as Escrituras, “até o dia de sua manifestação a Israel?“. Será que teríamos algum paralelo ministerial desde João, até o dia de hoje? Eu desconheço.

É impressionante como este homem não teve nenhuma facilidade na sua curta passagem pela terra dos viventes. Não “aproveitou” nada desta vida. Não casou. Não fez viagens missionárias, nem turísticas. Conviveu com “lagartos, cobras e escorpiões” e alimentou-se de “mel silvestre e gafanhotos...”. Que vida!

E mais: somente “no décimo quinto ano do reinado de Tibério César. Sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Felipe tetrarca da região da Ituméia e de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, VEIO A PALAVRA DE DEUS A JOÃO, filho de Zacarias, NO DESERTO”. (Lucas, 3.1,2). Então, foi para a beira do Jordão iniciar seu curto ministério...

Noé, enquanto construía a arca, pregou por mais ou menos cento e vinte anos. João, o batista, quão longo tempo de preparação e tão curto tempo de serviço para Deus. E, quando o “Esperado” apareceu, Deus o tira de cena de maneira tão brusca – sem nenhum tipo de explicação e honra... Como seria hoje – neste tempo em que valorizamos as homenagens e os primeiros lugares, as honras?

Mas, voltemos a João. Que renúncia, que entrega, que fidelidade, que submissão e obediência! Que consciência de sua missão profética! Mas, também, devemos nos lembrar dos profundos ensinos recebidos de seu pai Zacarias e de sua mãe Izabel... Quantas experiências ambos viveram com o Eterno!

Usei a expressão “GUARDADO NO DESERTO” em lembrança ao Apóstolo Pedro que, em certa ocasião, foi “guardado na prisão” (Atos, 12.5) e, nesta meditação, eu a usei também pensando nas lições que João, o batista, aprendeu enquanto “guardado no deserto ATÉ O DIA DA SUA MANIFESTAÇÃO A ISRAEL” (Lucas, 1.80).

A primeira lição: “é o próprio Pai Celestial quem leva para o deserto”, (Mateus, 4.1; Lucas, 4.1). Todo crente em Jesus precisa saber essa verdade escriturística. Para todos a dinâmica é a mesma na carreira da fé: após o encontro com Jesus, pelo Espírito Santo, o deserto é seu destino. Por que?

A segunda lição é: “é no deserto que o espírito se robustece ” (Lucas, 1.80). É no convívio com as “cobras, lagartos e escorpiões” da vida – e, também, no meio evangélico e ministerial – que descobrimos a qualidade de nossa entrega, renúncia, fidelidade, submissão e PACIÊNCIA EM ESPERAR A HORA DE DEUS . Eis o problema neste tempo de “tudo tão rápido” – em todos os sentidos! Nesta dimensão temos que aprender que DEUS TEM PRESSA, MAS NÃO CORRE . E como nos é difícil compreendermos esta dinâmica de Deus. Mas a verdade é: temos que aprender a andar passo a passo com o Pai da Eternidade.

A terceira lição é: “deserto não é desculpa para queda ”. (Lucas, 1.80: 4.1-13). O convívio com “cobras, lagartos, escorpiões, tempestades, frio, calor intenso” tem por objetivo enrijecer nossa personalidade e caráter, à moda dos princípios do Senhor do Reino de Deus. Lutas, dificuldades, circunstâncias adversas fazem parte do processo de “lapidação” na pedra bruta para a transformar em uma jóia de inestimável valor. Mas, como nos é difícil entender que estamos nas mãos do Divino lapidador, que sabe a hora certa de dar Seus golpes no lugar certo, para atingir Seus objetivos na execução de Seu plano individual para cada um de nós. Ou aprendemos... Ou, aprendemos! Ensinar é o alvo do Senhor, aprender deve ser nossa disposição interior se queremos dar fruto consciente e permanente para Ele! João, o batista, não caiu no deserto. Jesus, também não! Como discípulos de Jesus temos que ter certeza de que, assim como foi com Jesus será conosco: “mais que vencedores” – ELE NOS AMOU! E mais: a nova criatura é milhares de vezes mais forte do que o velho homem porque tem o Espírito Santo residindo nela!

A quarta lição: “é no deserto que a Palavra de Deus vem”. (Lucas, 3.2). Este o maior objetivo de Deus em nos levar para o deserto! Foi assim com João, o batista. Mas tem mais revelação na seqüência.

Lembremo-nos de Adão. Ele tinha de tudo, podia tudo pela comunhão com o Eterno – até colocar nome nos animais, segundo a espécie biológica. Estava no Jardim do Éden. Observe: num Jardim, e não era qualquer jardim! Era o Jardim criado pelo Deus vivo para ele, Eva e os filhos. Mesmo com toda mordomia que dispunha, a comunhão com Deus e a vida perfeita que o Senhor lhe proporcionara Adão entregou tudo “de mão beijada” para o inimigo de Deus e nosso. NUM JARDIM!

Nosso Salvador, e SENHOR Jesus, em condições totalmente adversas à de Adão, no deserto derrota o inimigo em todas as áreas. No meu espírito posso ouvi-Lo dizer: “No terreno e circunstancias de meu Pai, Adão te entregou a chave de tudo na terra. No teu terreno e nas tuas condições, eu arranco a chave de tuas mãos e saiu deste deserto com a vitória total sobre todo o teu império e mais: NO PODER DO ESPÍRITO SANTO”. (Lucas, 4. 6, 7, 14).

João esperou a vida toda por poucos meses de mensagem à beira do Rio Jordão e morreu decapitado quando o Mestre entrou em ação. Sua mensagem sempre foi “após mim, Ele vem batizando com fogo”. Jesus começou Seu ministério saindo do deserto “no poder do Espírito Santo”, (Lucas, 4.14). Assim foi e continua sendo. Qual a mensagem para hoje?

Estamos no deserto desta vida. Cobras, lagartos, escorpiões, espinhos, tempestades, frio e calor excessivos são nossos companheiros enquanto neste corpo. A alimentação, nem sempre está saborosa... Gafanhotos e mel silvestre, às vezes, nem achamos. Mas assim é a vida espiritual. E sabe o que mais na revelação do Espírito Santo?

Cada vez que reagimos como Jesus espera de nós em alguma luta, dificuldade, circunstancia adversa, calúnias, difamações, perseguições, decepções com líderes espirituais, e tantas coisas que nos cercam, estamos dando oportunidade do Senhor esbofetear o inimigo e dizer-lhe: “No teu terreno, nas tuas condições e violência este meu servo está dizendo ‘ não vou me deixar vencer nem pelo mundo, nem pelo pecado, nem pela carne e, muito menos, por você”.

Que estamos todos no deserto desta vida é um fato inegável. Que todos vivemos nas condições citadas, também o é. Que todos seremos vencedores é promessa definida de Jesus. O que precisamos lembrar é que, mesmo com todas as dificuldades existentes no deserto, nós não estamos sozinhos e nem abandonados à nossa própria sorte; ESTAMOS GUARDADOS NO DESERTO ATÉ SERMOS CHAMADOS À PÁTRIA CELESTIAL!

Com João, o batista, aprendemos que ministérios só começam de fato, quando vem a Palavra de Deus. Com Jesus, o Senhor do Reino, aprendemos que o deserto só é vencido PELA PALAVRA DE DEUS para se sair NO PODER DO ESPÍRITO SANTO. Assim Jesus saiu do deserto. A Igreja (que sou eu e você, individualmente, e todos os salvos, coletivamente) segue-Lhe os passos em tudo e também sairá do deserto desta vida NO PODER E NA PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO PARA O ENCONTRO COM O SENHOR NAS NUVENS. Maranata!

Enquanto isso vamos vencendo o mundo, o pecado, o diabo e a carne, EM O NOME E PARA GLÓRIA DE JESUS!

Isso é:
EXPLOSÃO DE VIDA!
Phone: (407) 292-9770

Orlando, Fl - 07/21/04.

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sábado, 20 de agosto de 2011

JUAD - Palavra da Pastora

JUAD - Palavra da Pastora: Charles H. Spurgeon. Toda a natureza ao meu redor não louva a Deus? Se eu me calasse eu seria a exceção ...